O
que aconteceu em São Luís precisa ser denunciado à Associação Nacional de
Jornais, Associação Brasileira de Imprensa e Federação Nacional de Jornalistas.
JM
Cunha Santos
A
TV Guará precisa recorrer, imediatamente, da decisão judicial que lhe impôs
censura prévia, prolatada em virtude de ação impetrada pela coligação do
candidato Edivaldo Holanda Júnior, “Muda São Luís”, sob os auspícios do
democrata de fachada Flávio Dino.
Que
decepção, Flávio Dino!
O
que houve não foi apenas a fuga do debate, por reconhecida incompetência do
candidato da coligação “Muda São Luís”. A decisão também impediu que a emissora
levasse ao ar entrevista com o prefeito João Castelo sobre temas previamente
acertados – saúde, educação e transportes.
Que
decepção, Flávio Dino!
A
TV Guará tem a obrigação de recorrer sob pena de permitir que se abra um canal
de censura judicial no Maranhão, a todo e qualquer órgão de imprensa. O mesmo
tipo de censura imposto pelo juiz Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal, ao jornal “O Estado de São Paulo” impedindo que o matutino
divulgasse qualquer notícia sobre Fernando Sarney. Flávio Dino foi mais longe:
impediu que um candidato legitimamente registrado falasse sobre seus projetos e
programas a um órgão de comunicação. Se isso não é censura prévia, eu não sei
mais o que é.
Que
decepção, Flávio Dino!
A
TV Guará, com apoio de todos os órgãos de comunicação do Estado e do Sindicato
dos Jornalistas Profissionais do Estado do Maranhão, tem o direito e o dever de
denunciar à Associação Nacional de Jornais, Associação Brasileira de Imprensa,
Federação Nacional de Jornalistas e Comissão de Liberdade de Imprensa e
Informação o que aconteceu em São Luís. Por muito pouco, simplesmente não
retiraram uma emissora do ar.
Que
decepção, Flávio Dino!
Não
custa lembrar que em Relatório sobre o Brasil a Comissão de Liberdade de
Imprensa e Informação condenou o alarmante aumento de assassinatos de
jornalistas no exercício da profissão e “a recorrência de decisões judiciais em
período eleitoral que implicam em censura prévia, aplicadas, em geral, por magistrados
de primeira instância, através de juízes que atenderam a pedidos de candidatos
a prefeitos”.
Que
decepção, Flávio Dino!
A
decisão no Recurso judicial apresentado por Fernando Sarney, proibindo a
divulgação pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de notícias em torno de seu
nome, foi considerada inconstitucional pelo diretor executivo da Associação
Nacional de Jornais, Ricardo Pedreira.
Sobre a mesma decisão, o presidente da OAB nacional, Cezar Brito afirmou
que “a censura prévia foi revogada expressamente na Constituição brasileira
como forma de impedir a volta do autoritarismo. E acrescentou: “Não se pode
calar a imprensa”. E o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício
Azedo considerou que “é inadmissível que qualquer magistrado, de qualquer
instância do Poder Judiciário, atropele o texto constitucional como fez essa
liminar que impede “O Estado” de fazer referência a Fernando Sarney”.
O
caso da TV Guará é mais grave. Além de ser impedida de realizar um debate entre
dois candidatos, a TV Guará foi impedida, judicialmente, de entrevistar o
prefeito João Castelo. Sabe-se agora que é intenção de Flávio Dino e Edivaldo
Holanda Júnior censurarem os debates também na TV Difusora e TV Mirante.
Que
decepção, Flávio Dino! O que é que te faz diferente de Sarney agora?
cunha santos.
ResponderExcluirFlávio Pino solto é próprio RÔTO FALNDO DO MAL LAVADO SARNEY< qualquer semelhança não é mera coincidencia, pois o original já MANDOU EM OUTROS TEMPOS EMPASTELAR O JORNAL PEQUENO E AGORA O PEQUENO APRENDIZ, APRENDEU TÃO RÁPIDO COM O SEU SEMPRE OLIGARCA SARNEY QUE MANDOU CALAR A tv gUARÁ, O DINO É UM aprendiz de ditador que o roberto JUSTUS ROCHA vai demitir na primeira oportunidade.
Infelizmente, parece que você tem razão, anônimo.
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ResponderExcluirFlavio Dino é pilantra mesmo.
E também é qualhira...
cunha santos.
ResponderExcluirEste de cima deve ter mais umpouco de compostura,pois não se diz que fulano é quilira se ainda não comeu apessoa, só se você já ffrequentou a roda do cidadão se não cale-se, pois você peca pro excesso.
Vamos manter os comentários dentro da seara política, ou como diriam na novela Gabriela, no território da "moral e dos bons costumes ou vou começar a excluir.
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