Pulo de jornalista

JM Cunha Santos

A possibilidade de vitória do candidato Edivaldo Holanda Júnior faz lembrar que não somente os gatos, mas os ratos também pulam. Essa possibilidade traz à mente a novela “O pulo do gato”, na qual o play boy decadente Buby Mariano, que vivia de falsidades e falsificações, deu um pulo tão grande que quebrou a cara. Aliás, na presente eleição de São Luís o que tem de decadentes pulando sem observar a reserva de esparadrapo e mercúrio cromo em casa, é uma fábula.

No atual secretariado do prefeito João Castelo tem gente que virou uma mola viva; pula tanto que causa ânsia de vômito. O vereador Ivaldo Rodrigues deu um mortal duplo de barranco e acabou escancarando sua real personalidade. Tem gente pulando no chão duro e sem nenhuma proteção. Mas há a vantagem de que esses pulos não são de graça. Tem uns que pulam à vista, no cheque ou no cartão; têm outros que pulam em módicas prestações mensais e até aqueles que pulam financiados em quatro anos.

Alguns sabem que vão dar com a cara no chão e outros que vão quebrar as pernas, mas o preço do pulo é tão bom que não estão dando a devida importância clínica e epidemiológica às quedas. Tombos, lesões (inclusive morais) concussões, fraturas (inclusive éticas) são o de menos para quem acha que pulando vai se dar bem.

E como pula esse pessoal do PDT. Pulam tanto que dá até vertigem ficar observando. Pularam por cima de Jackson Lago, pularam por cima de João Castelo e agora estão pulando pra qualquer lado. O salto mais fantástico foi o do secretário da SMTT, Clodomir Paz. Um mortal triplo com cambalhota no ar, a mais perigosa exibição de quem vive no trapézio. Em tempo: tem jornalista que também pulou, tem jornalista procurando um jeito de pular e jornalista procurando um lugar de onde dar o pulo e não acha mais.  O problema é que jornalista quanto mais pula mais se esborracha.