Washington Oliveira, vice-governador do Estado
No último dia 10 de
fevereiro, o Partido dos Trabalhadores completou 33 anos. Isto é motivo de
orgulho para todos nós que ajudamos no dia-a-dia da construção desse patrimônio
político do povo brasileiro.
O PT está mais maduro,
mais grandioso e, sobretudo, mais responsável com os seus objetivos enquanto
instrumento de transformação social e política do qual o país tanto precisa.
Responsabilidade esta, aliás, demonstrada de forma exitosa desde que o PT
chegou ao governo central da República em 2003, elegendo o presidente Lula com
o apoio de partidos aliados e, mais recentemente, com a eleição da presidenta
Dilma, os quais têm conduzido e aprofundado as políticas públicas
transformadoras ao longo desses 10 anos em que o partido governa o Brasil.
Em 2010, a aliança com o
PMDB em nosso Estado, da qual sou Vice-Governador, fundamentou-se no projeto
nacional que tem como modelo de desenvolvimento o crescimento econômico com
distribuição de renda e inclusão social, cujo programa central é o combate à
pobreza com a participação da sociedade. Neste sentido, não tenho medido
esforços em buscar implementar no Governo do Estado as políticas do Governo
Federal, em sintonia com os movimentos sociais.
Além do trigésimo
terceiro aniversário, neste ano de 2013 o PT também realizará mais um Processo
de Eleição Direta, o PED. Dirigentes, militantes e filiados e filiadas do
partido elegerão, no voto direto, as novas direções partidárias nas três
esferas: municipal, estadual e nacional.
O nosso presidente
nacional, companheiro Rui Falcão, deve ser apoiado pela maioria das correntes
internas do PT, algo significativo para a consolidação da unidade partidária
necessária frente aos embates vindouros, além de configurar mais um sinal de
maturidade do nosso partido, fato importante para celebrarmos a democracia.
No Maranhão, o nosso
maior desafio será definir um projeto do PT buscando construir uma forte
unidade política entre as diversas forças, superando o acirramento interno. O
próximo PED será um passo importante para a concretização dessa unidade.
Precisamos transformá-lo em uma celebração democrática, evitando a guerra
autofágica, evitando uma luta entre o “bem” e o “mal” que tanto tem
comprometido o nosso crescimento como um partido de massa, de esquerda e
socialista.
A nossa corrente
Construindo um Novo Brasil (CNB) está unida em torno do companheiro Rui Falcão,
no plano nacional, e no Maranhão a CNB é representada pela candidatura do
companheiro Raimundo Monteiro, que concorre à reeleição, e de outros
companheiros e companheiras que encabeçam chapas estaduais e locais que estão
em torno deste campo político. O que nos diferencia dos demais campos
políticos, é que somos pautados pela construção partidária e com a
responsabilidade de quem governa o Brasil, tendo em vista que o PT não é um
partido isolado.
Neste sentido, uma das
nossas tarefas no PED, é mobilizar a militância petista para debater qual o
partido que queremos. Não podemos abrir mão do papel do PT como partido que
possui um protagonismo político junto aos movimentos sociais, além de
fortalecer cada vez a militância. Não podemos correr o risco de transformar o
PED em espaço para manobras oportunistas.
Estou convicto, não
apenas na condição de vice-governador do Maranhão, mas principalmente como
dirigente partidário, que o PED deste ano precisa ser disputado ao melhor modo
petista de construção partidária, onde o foco seja o debate de ideias e de
propostas, para avançarmos partidariamente e conseguirmos vitórias importantes
em 2014.
As alianças políticas se
fazem em função da estratégia partidária e não como um fim em si mesmo. Os
grupos ou atores que participam deste processo se diferenciam em relação ao
método e às práticas. Há aqueles que justificam seus atos fundamentados no
velho jargão de que “os fins justificam os meios”. Para estes, o que menos
importa são os princípios éticos. Mas a história está aí para julgá-los.
O PT é um partido que
discute posições políticas e projetos. Desse modo, precisamos criar um ambiente
favorável para debater as quatro propostas que estão sendo apontadas pelas
diversas correntes internas como cenários para o PT em 2014, quais sejam: 1) a
reedição da aliança com o PMDB; 2) aliança com o PC do B; 3) candidatura
própria e 4) compor a chamada “terceira via”.
Seja qual for o caminho,
o rumo certo dependerá da nossa capacidade de retomar o projeto do PT no qual
cabem todas as forças políticas organizadas internamente. A ninguém interessa
ter dois partidos em um só, assim como a ninguém interessa transformar o PT em
extensão ou sublegenda de qualquer partido, ou tampouco ficar isolado.
Por tudo isto, conclamo
toda a militância petista para o debate aberto, franco, honesto, leal e
fraterno para, juntos, respeitando as nossas diferenças, construirmos a partir
do presente um novo momento para o PT.
Viva o Partido dos
Trabalhadores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário