quinta-feira, 15 de maio de 2014

IMPRESSIONANTE DIFERENÇA DE NÍVEL

Flávio Dino fala a linguagem de quem pensa que vai dirigir um Estado; Edinho Lobão fala a linguagem de quem acha que vai ser dono de bordel E O Maranhão não é bordel, senador.

JM Cunha Santos

Quem se propõe a governar um Estado precisa, no mínimo, ter educação, respeito pelo próximo, alguma ética, respeito por sua família e pelas famílias dos outros. Na malfadada entrevista à Rádio Mirante, Edinho Lobão demonstrou que está longe de ser um homem educado e, menos ainda, preparado para governar um Estado, no Brasil ou qualquer outro país.
Quando se ofereceu para pagar pessoas em troca da difamação de seu adversário político, mostrou que não tem qualquer respeito pelo próximo, achando que todo mundo é mercenário e confundindo o eleitor o maranhense com objeto de compra e venda. O povo do Maranhão não está à venda, senador.
Ao insultar seu adversário confundiu a disputa política com briga de rua, usando linguagem de rufiões quando está no cumprimento de uma missão que poderia levá-lo a ocupar o cargo de primeiro magistrado do Estado.
Ao propor ataques à família de seu concorrente, estimulou aqueles que o seguem a uma carnificina moral; mostrou quem realmente é e o que o trouxe até aqui. Só ele não sabe que a família de um homem é sagrada, que a mulher e os filhos de um homem costumam ser respeitados até pelos seres mais baixos, como pistoleiros, assaltantes e assassinos.  Ele e só ele no Maranhão prefere não respeitar.
Flávio Dino tomou a atitude das pessoas civilizadas e denunciou o senador e candidato do governo ao Supremo Tribunal Federal. Ganhou direito de resposta na Rádio Mirante, já publicada, mas percebam só a diferença de linguagem, a distância de comportamentos. Mesmo ofendido, agredido, maculado em sua honra, Flávio Dino não desceu ao nível do agressor. Não fala em comprar gente, não oferece pagamento pela desonra dos outros, não insulta, não injuria, nem difama.
Flávio Dino fala a linguagem de quem pensa que vai dirigir um Estado. Edinho Lobão fala a linguagem de quem pensa que vai ser dono de bordel. E o Maranhão não é bordel, senador. É o nosso Maranhão.

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