Do blog do Jorge Vieira
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Com autorização da SEMA, empresa destrói o
rio Munim em Presidente Juscelino
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O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) moveu ação civil com
pedido de liminar contra a empresa Material de Construção e Agropecuária
(Magropel) e o Maranhão por extração irregular de produto mineral na localidade
conhecida como Taboca, no município de Presidente Juscelino (MA).
Segundo o MPF, o empreendimento minerário é realizado de modo irregular
e predatório, em desobediência às condicionantes das licenças ambientais e com
o Registro de Licença expedido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM), bem como o plano de lavra aprovado pela autarquia federal. Entre as
consequências das atividades minerárias estão os danos ao ecossistema no
município de Presidente Juscelino, leito do rio Munim e área de preservação
permanente em suas margens, e impactos aos moradores vizinhos.
Apesar de terem sido embargadas administrativamente pelo DNPM, as
atividades de extração da empresa prosseguiram. A situação de risco ambiental
foi resultado da atuação omissa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema)
que não assegurou a integridade do ecossistema quando descumpriu a fiscalização
de exigência da licença ambiental.
Na ação, o MPF/MA pede que seja determinada a suspensão de qualquer
atividade minerária no local ou mesmo a retirada de produtos minerais e a
circulação de veículos de transporte de areia com quem a empresa mantenha
relação contratual. Após ouvir previamente o Estado do Maranhão, devem ser
suspensas as licenças ambientais concedidas em benefício do empreendimento, bem
como sua renovação.
O MPF/MA pede ainda que a empresa seja condenada a pagar indenização
relativa ao volume de extração das substâncias minerais exploradas ou
comercializadas ilegalmente e indenização por danos causados ao ambiente, bem
como se abstenha de qualquer exploração no local. E, mais, que seja obrigada a
recuperar a área degradada, mediante a apresentação de um projeto de
recuperação da área ao DNPM e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Além disso, o MPF quer que o Estado do Maranhão seja obrigado a não
tolerar mais a realização de qualquer atividade minerária no local, e cancele
todas as licenças ambientais concedidas em benefício do empreendedor.
Caso a multa diária
fixada no valor de um milhão de reais, pedida pelo MPF, não provoque o cumprimento
das medidas, deve ser imposta medida de cessação espontânea de atividade, com
apreensão de todos os equipamentos utilizados para o desempenho da atividade,
incluindo veículos.
Em Presidente Vargas passa este mesmo rio e tem esse mesmo problema tao acabando com o rio e fais vergonha e ate agora nenhuma autoridade tomou providencia para conter esse desmatamento ate a população ja feis manifestação mais nao teve efeito.
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