JM
Cunha Santos
Nos
grandes júris costumam os advogados e promotores
escolher testemunhas que não possam ser desfeiteadas pela defesa nem pela
acusação. Assim, nem promotor nem advogado escolherão para sentar no banco de
testemunhas pessoas de passado nebuloso, ociosas, alguém acusado de roubo ou de
corrupção ou com tendências claras para a violência e suspeitos de toda ordem.
No
que parece ser o julgamento do prefeito de São Luís, o grupo Sarney, vestindo
as togas da acusação e se paramentando de juiz, dá a impressão de só ter
escolhidos as testemunhas erradas. Testemunhas cujos depoimentos podem ser
anulados pelo passado e por suspeitas nada republicanas também no presente.
Um
dos que mais acusa o prefeito Edivaldo Holanda Júnior é o deputado Roberto
Costa, que consta na imprensa como suspeito de transformar estudantes em
mercenários, pagos a peso de ouro, inclusive com cargos no governo Roseana,
para apedrejar o ex-governador Jackson Lago, durante o ato de lançamento do
livro “Honoráveis Bandidos”.
Outro
que se saiu a acusar o prefeito foi o deputado Edilazio Júnior, mas não levou
muito tempo para que ninguém menos que um ex-secretário de segurança do próprio
governo que defende, o deputado Raimundo Cutrim, acusasse sua condição de
zangão ocioso, alguém que nunca fez nada de útil na vida.
Escalaram
agora Edinho Lobão e José Sarney. Edinho Lobão figurou como suspeito de avançar
em dinheiro público durante os quatro anos de governo de seu pai hoje ministro,
enfiando no próprio bolso trinta por cento de tudo que saía dos cofres do
Estado em forma de pagamento. Ficou conhecido entre os empresários como Edinho Trinta.
Sem contar suas relações nebulosas com o dinheiro dos impostos de uma cervejaria
que de tanto ir a falência acabou virando cachaça.
E
José Sarney? Não há internet aonde caibam as suspeitas que recaem sobre o
senador, que enfrentou, inclusive, uma CPI da Corrupção quando presidente. È a
mais fragilizada de todas as testemunhas. Se descontarmos suas relações
nebulosas com a ditadura militar, uma acusação de assassinato falsa que fez contra
Epitácio Cafeteira, crimes prescritos e acusações anuladas pela Justiça, ainda
sobra muita coisa.
Ora,
esse tipo de testemunha não tem autoridade para acusar ninguém de coisa nenhuma.
Podemos
até dizer que o perigo nesse julgamento é que as testemunhas de acusação acabem
na cadeia.
ESSES PUSTULAS DA OLIGARQUIA SAO UNS VERDADEIROS URUBUS. ESSE TAL ROBERTO BOSTA, ACHO DIFÍCIL ELE SE REELEGER.
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