“O
Estado de São Paulo” diz que a governadora recebeu R$ 300 mil reais e
secretários dizem à Globo que não receberam propinas, nem praticaram qualquer
ato ilícito.
JM
Cunha Santos
O
Jornal Nacional voltou a tratar, hoje, das denúncias feitas pela contadora do
doleiro Alberto Youssef, Meiri Poza, dando conta de um suborno de R$ 6 milhões
pagos pela empresa Constran à alta cúpula do governo Roseana Sarney para
antecipar o pagamento de um precatório no valor R$ 120 milhões.
Conforme
o jornal, os funcionários citados no depoimento feito pela contadora, em regime
de delação premiada, João Abreu, João Bringel, Maria das Graças Marques e
Helena Maria Cavalcante Haickel, encaminharam notas à redação da Rede Globo afirmando
que não receberam propina. E a Constran, embora um de seus diretores tenha
comemorado através de e-mail com Alberto Youssef “o sucesso da operação”,
desmentiu que tenha subornado funcionários do governo Roseana Sarney. Em sua
nota, João Abreu diz que o pagamento dos precatórios gerou foi lucro para o
Estado, uma receita de 28,9 milhões.
O
processo contra Roseana Sarney já saiu de Curitiba e se encontra no Superior
Tribunal de Justiça, instância responsável por processos contra governadores
que, se entender que de alguma forma a governadora do Maranhão prevaricou,
poderá abrir contra ela uma ação penal. Pior é que matéria do jornal “O Estado
de São Paulo” afirma ter a própria governadora recebido uma propina de R$ 300
mil de um funcionário de Alberto Youssef;
O
caso, assim, sai da esfera dos depoimentos e denúncias e esbarra na Justiça,
pois diante da matéria do Jornal Nacional, a juíza da Primeira Vara da Fazenda
Pública do Maranhão Márcia Nepomuceno, citou Roseana Sarney e os demais
envolvidos para prestar esclarecimentos na Justiça sobre o suborno e suspendeu
os pagamentos do Estado à Constran, atendendo a ação interposta desde maio
pelos deputados Rubens Júnior, Marcelo Tavares, Bira do Pindaré e Othelino
Neto.
Resta
saber se a Constran suspendeu os pagamentos das propinas.
Outra
notícia que complica ainda mais o governo é a de que antes mesmo do caso
Constran o governo já havia rompido a ordem cronológica dos pagamentos dos
precatórios, o que implica em crime de responsabilidade.
Enquanto
isso, crescem nos meios políticos os comentários de que, a exemplo da Lunus, o provável
estouro desse escândalo foi a única razão para Roseana Sarney não se candidatar
ao Senado.
Ninguém é réu confesso por natureza, ninguém em sã consciência vai dizer que é culpado, para corruptos e corruptores a calada da noite, os subterrâneo do Palácio dos Leões é o lugares ideal para os conluio, os acordo as cumplicidade. Quem rouba e corrompe não faz isso as clara. Acreditar como quer Roseana que corruptores vão agora dizer que ela foi sim corrompida, isto nunca vai acontecer, fica a palavra dela contra a noticia da Globo, enquanto ela não provar o contraria ela e a culpada...
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