terça-feira, 12 de agosto de 2014

SUBORNO: ROSEANA É CITADA PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS E CASO VAI PARAR NO STJ

“O Estado de São Paulo” diz que a governadora recebeu R$ 300 mil reais e secretários dizem à Globo que não receberam propinas, nem praticaram qualquer ato ilícito.

JM Cunha Santos

 
O Jornal Nacional voltou a tratar, hoje, das denúncias feitas pela contadora do doleiro Alberto Youssef, Meiri Poza, dando conta de um suborno de R$ 6 milhões pagos pela empresa Constran à alta cúpula do governo Roseana Sarney para antecipar o pagamento de um precatório no valor R$ 120 milhões.
Conforme o jornal, os funcionários citados no depoimento feito pela contadora, em regime de delação premiada, João Abreu, João Bringel, Maria das Graças Marques e Helena Maria Cavalcante Haickel, encaminharam notas à redação da Rede Globo afirmando que não receberam propina. E a Constran, embora um de seus diretores tenha comemorado através de e-mail com Alberto Youssef “o sucesso da operação”, desmentiu que tenha subornado funcionários do governo Roseana Sarney. Em sua nota, João Abreu diz que o pagamento dos precatórios gerou foi lucro para o Estado, uma receita de 28,9 milhões.
O processo contra Roseana Sarney já saiu de Curitiba e se encontra no Superior Tribunal de Justiça, instância responsável por processos contra governadores que, se entender que de alguma forma a governadora do Maranhão prevaricou, poderá abrir contra ela uma ação penal. Pior é que matéria do jornal “O Estado de São Paulo” afirma ter a própria governadora recebido uma propina de R$ 300 mil de um funcionário de Alberto Youssef;
O caso, assim, sai da esfera dos depoimentos e denúncias e esbarra na Justiça, pois diante da matéria do Jornal Nacional, a juíza da Primeira Vara da Fazenda Pública do Maranhão Márcia Nepomuceno, citou Roseana Sarney e os demais envolvidos para prestar esclarecimentos na Justiça sobre o suborno e suspendeu os pagamentos do Estado à Constran, atendendo a ação interposta desde maio pelos deputados Rubens Júnior, Marcelo Tavares, Bira do Pindaré e Othelino Neto.
Resta saber se a Constran suspendeu os pagamentos das propinas.
Outra notícia que complica ainda mais o governo é a de que antes mesmo do caso Constran o governo já havia rompido a ordem cronológica dos pagamentos dos precatórios, o que implica em crime de responsabilidade.
Enquanto isso, crescem nos meios políticos os comentários de que, a exemplo da Lunus, o provável estouro desse escândalo foi a única razão para Roseana Sarney não se candidatar ao Senado.

Um comentário:

  1. Ninguém é réu confesso por natureza, ninguém em sã consciência vai dizer que é culpado, para corruptos e corruptores a calada da noite, os subterrâneo do Palácio dos Leões é o lugares ideal para os conluio, os acordo as cumplicidade. Quem rouba e corrompe não faz isso as clara. Acreditar como quer Roseana que corruptores vão agora dizer que ela foi sim corrompida, isto nunca vai acontecer, fica a palavra dela contra a noticia da Globo, enquanto ela não provar o contraria ela e a culpada...

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