JM
Cunha Santos
A
sociedade maranhense, durante anos seguidos, suou por todos os poros, se
escondeu, se trancou, evitou as ruas diante da crescente escalada da violência.
O tráfico de drogas passou a dominar todos os municípios, São Luís registrou
uma média de 1.000 homicídios por ano, número de guerras, e se elegeu entre as
cidades mais violentas do mundo com a juventude se matando implacavelmente nas
ruas.
Nem
parece mais São Luís, a cidade dos azulejos, da poesia, dos encontros fraternos
e da vizinhança solidária e ordeira. Na Penitenciária de Pedrinhas, um espetáculo
desolador de fugas e degolas e de bandidos trancafiados comandando ataques à
sociedade civil aumentou o isolamento social, o medo e a decepção. De tal forma
que é bem provável que a insegurança tenha destronado o poder aqui dominante
por quase 50 anos. E se fez assim e também por isso a resposta do povo que,
apesar do flagrante abuso do poder político, elegeu Flávio Dino governador do
Maranhão ainda no primeiro turno.
Escolhido
o futuro secretário de Segurança, o governador eleito reitera o combate permanente
à criminalidade e ao tráfico de drogas, a valorização das polícias civil e
militar e a oportunidade de dobrar, progressivamente, nos quatro anos de seu
governo, o contingente policial do Estado. Porque, além de determinação
administrativa, faltam policiais e sobram problemas na segurança pública do
Maranhão.
A
entrevista do governador eleito à Rádio Educadora reforça a importância das
candidaturas que elegem prioridades e cujos programas de governo são
construídos em consonância com a população.
Não
há dúvidas de que a segurança pública será um dos maiores desafios do governo
que se instala a partir de 1 de janeiro e um dos primeiros a serem enfrentados.
As cenas de 2012, 2013 e 2014 deixaram evidente que uma das principais
prioridades do povo maranhense é um pouco de Paz.
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