Os
votos de Roseana serão cozidos no gás de cozinha de R$ 75 ou assados nos fogões
de lenha que, por conta da criminosa política econômica de Michel Temer,
voltaram a pegar fogo no Brasil e no Maranhão.
JM
Cunha Santos
Divulgadas
as pesquisas para o Senado, que colocam Eliziane Gama em primeiro lugar com 17
% das intenções de votos e, por lapso de memória do povo maranhense ou
desacordo territorial, Sarney Filho e Edison lobão empatados com 15 % em
segundo, o que todo mundo se pergunta é porque ninguém quer ser vice de Roseana
Sarney.
Para
começo de assunto, é um fardo a carregar, um peso morto empacado em 25 % dos
votos, apesar das quatro desgovernanças que abocanhou, e sem nenhuma
perspectiva de que poderá sair daí. Todas as pesquisas indicam que o governador
Flávio Dino ganha no primeiro turno e essas avaliações são tão sérias que o
grupo Sarney nem sequer tem coragem de divulgar suas próprias pesquisas. Nem mesmo
as falsas, (quase todas) como aquela com 100 mil eleitores (podem rir à
vontade) que anunciaram.
Arnaldo
Melo, que ocupou o Palácio dos Leões por um ano quando Roseana Sarney, sob intensa
fadiga de lagostas, champanhes importados e peso na consciência, abandonou o
governo e foi se divertir em Las Vegas, pulou fora antes mesmo do final do
primeiro tempo. Vai tirar a filha, Nina Melo, do parlamento, para não ter que
acompanhar uma candidata que, com medo de vaias e se sentindo ignorada pela
população, limita sua campanha aos quadriláteros do escritório de seu pai na
ilha grilada de Curupu.
Sugeriram
João Alberto, mas o Carcará 90 % honesto, como já não pega, mata e come mais
nada, só pensa no futuro político do filho, um temerista que, assim como
Roseana, vai ser atropelado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros e por essa
política de preços assassina na Petrobrás.
Os
votos de Roseana serão cozidos no gás de cozinha de R$ 75 ou assados nos fogões
de lenha que, por conta da criminosa política econômica de Michel Temer, voltam
a pegar fogo no Brasil e no Maranhão. Vão queimar com a mesma facilidade do
óleo Diesel e da gasolina nos bolsos supertributados dos brasileiros forçados a
aceitar esse governo infeliz.
Sugeriram
o folclórico Chiquinho Escórcio, mas o herdeiro temerista de Alexandre Costa
não agrada a ninguém dentro do MDB de Roseana. É tido muito mais como uma
perturbação constante, um encosto apenas suportável na disputa pela babação de
José Sarney.
Como
ninguém quer ser vice de Roseana, arrisco aqui algumas sugestões que também
podem não dar certo nessa estranha dinâmica política do Maranhão:
José
Reinaldo Tavares, o filho pródigo que voltou à casa paterna, brigou com Deus e
o mundo e, por isso, perdeu a vaga para disputar o cargo de senador.
Waldir
Maranhão, o eterno herói de Dilma Roussef que por pouco não a salvou do
impeachment num momento em que só ele viu.
Roberto
Rocha, uma garantia de que Roseana Sarney, na possibilidade impossível de ser
eleita, será traída e terá a desculpa perfeita para mais uma vez abandonar o governo
e ir descansar entre os cassinos de Las Vegas ao lado do lunusmarido Jorge
Murad.
Rocha
Loures, o único no país com malas de dinheiro mais expostas que as malas que no
Maranhão deram início à Operação Lava Jato e a uma nova história da corrupção
no Brasil.
Adriano
Sarney que, na impossibilidade legal de financiamento de campanhas por empresas
privadas pode, certamente, consignar alguns empréstimos no Senado para turbinar
qualquer campanha.
Fernando
Sarney que, dada a proximidade com megadoleiros, é capaz de transferir
verdadeiras fortunas de paraísos fiscais e, assim, pavimentar com dólares a
campanha da irmã.
Bita
do Barão, porque só com reza braba, muito vudu, despacho e magia negra, alguém
com Sarney no nome pode ganhar uma eleição majoritária nesse Estado. Principalmente
depois que Flávio Dino, 50 anos depois, mostrou que aqui também é possível
governar e destacou o Maranhão como segundo estado mais bem administrados do
país. Conforme o G1, o resto da imprensa nacional e todas as instituições
dedicadas a avaliar governos no Brasil.
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