O presidente do PCdoB-MA e pré-candidato a deputado
federal, Márcio Jerry reagiu à decisão da juíza eleitoral de Coroatá, Anelise
Nogueira Reginato, que determinou a sua inelegibilidade e a do governador
Flávio Dino por oito anos.
Em entrevista, Jerry classificou a decisão monocrática
e em primeira instância como “absurda”, “estranha” e “anormal”. Para Márcio
Jerry, a decisão “é um caso muito estranho que infelizmente se assemelha a
esses casos desses factoides que vemos todos os dias”.
Jerry disse que se assustou ao ler a sentença da juíza
de Coroatá pela falta de coerência jurídica. “Lamento muito que uma decisão
seja tomada sem o menor fundamento”, avaliou.
Pré-campanha continua
Márcio Jerry acredita que a decisão tomada em primeira
instância não vai ser acolhida nos tribunais superiores, dada a inconsistência
da sentença. “Estamos plenamente seguros que essa decisão absurda será
reconsiderada pelas instâncias superiores da justiça maranhense, que a gente
acredita muito e sabe que não comete tais desatinos”, assegurou.
“É uma decisão que nos espanta pelo grau de absurdo
que ela tem. Não tem o menor sentido jurídico, não tem a menor razão para
acontecer. Não há inelegibilidade é uma decisão estranha de primeira instância
e não vai acarretar em nenhum prejuízo a continuidade da minha pré-campanha e a
do governador Flávio Dino”, frisou Márcio Jerry.
O pré-candidato citou trecho da decisão em que é
citado um simples discurso de Jerry, durante comício do prefeito de Coroatá,
Luís da Amovelar Filho, como prática de abuso de poder político e econômico.
“Veja que nível de criminalização da política nós
chegamos. É preciso a gente pensar bem nisso. A gente não pode achar isso um
fato normal. É um fato anormal e absurdo que merece a nossa absoluta
contestação política e jurídica para que a gente possa tirar de cena isso que é
apenas um factoide”, reiterou Jerry.
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