JM
Cunha Santos
O
presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, ocupou a tribuna
na tarde desta segunda-feira para avaliar o resultado da eleição presidencial
que se concluiu no último domingo, 28. “Não é um resultado que tenha me deixado
feliz”, afirmou. “Nós, do PC do B, compusemos a chapa do Fernando Haddad que,
infelizmente, ontem foi derrotada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro”.
Mas
Othelino entende que, como ensina a regra da boa democracia, é preciso aceitar
o que a maioria da população brasileira decidiu, embora que, na sua avaliação,
tenha decidido por um caminho perigoso. Para ele, as propostas e promessas do
presidente eleito, se ele as cumprir, nós teremos sérios problemas no Brasil.
Othelino Neto entende que o Brasil precisa da paz necessária para que possamos
viver bem e o nosso país melhorar.
“Que
ele possa, principalmente, pacificar o Brasil, que consiga aceitar os que
pensam diferente dele e que 47 milhões que não votaram nele precisam ser
respeitados e precisam ser bem cuidados. Quando passa a eleição, o governante
não é só o governante de quem o elegeu, é governante de todos e isso nos mais
variáveis níveis de poder.
Othelino
se referiu também à responsabilidade que Jair Bolsonaro passa a ter, de cuidar
de centenas de milhões de brasileiros e brasileiras que estão sofrendo e desses
57 milhões que resolveram confiar a ele o comando do destino da Nação.
O
deputado ainda destacou a posição dos nossos conterrâneos maranhenses,
lembrando que o Maranhão deu a terceira maior vitória ao candidato Fernando
Haddad, 73 % dos votos, mais de 1 milhão de votos à frente do segundo colocado.
E registrou também que o Nordeste, onde o povo é considerado menos informado,
foi quem deu um sinal para o Brasil, dando a Fernando Haddad mais de 10 milhões
de votos.
“No Maranhão, a grande maioria dos maranhenses
disse que nosso grupo deve continuar comandando o Estado, mas o Brasil nos deu
o caminho da oposição. O PC do B fará uma oposição democrática e responsável e
estará vigilante contra toda e qualquer ação que vise tirar direitos do povo
brasileiro e para garantir o estado democrático de direito, para que ninguém
seja discriminado por raça, religião ou opção sexual”, finalizou o presidente
da Assembleia.
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