segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Flávio Dino e o debate dos grandes temas nacionais

JM Cunha Santos


Nesses tempos em que visualizamos um futuro de autoritarismo no Brasil, o governador Flávio Dino orgulha o Maranhão ao participar dos debates dos grandes temas nacionais. É assim quando se destaca no Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, com propostas lógicas e insofismáveis para uma Reforma Tributária Solidária, em contraposição à Reforma ora em análise na Câmara Federal, conforme aconteceu em Natal com a reunião de 8 governadores nordestinos.
Falando em Reforma Tributária, o professor Eduardo Pagnani, apresentou, neste encontro, detalhes de uma alternativa à Reforma Tributária. Frisando, mais uma vez, que os mais pobres, proporcionalmente, pagam mais impostos, visto que os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo, representam mais de 51 % da carga tributária bruta do Brasil. Nesse extenuante debate sobre a carga de impostos que incide sobre o povo brasileiro, propõem novas alíquotas para os que ganham mais de 40 salários mínimos e a tributação de lucros e dividendos que estão isentos, no Brasil, desde 1995, beneficiando os mais ricos, em detrimento dos mais pobres. Flávio Dino propõe um sistema tributário que promova o combate às desigualdades e justiça social, alertando que hoje o sistema tributário promove a concentração de renda nas mãos de poucos, ou seja, quem ganha mais paga menos e quem ganha menos paga mais.
É assim também quando o governador propõe a criação de uma Frente de centro-esquerda contra o governo Bolsonaro nas eleições municipais de 2020, unindo PDT, PSB, PC do B, PSOL e PT, como forma de enfrentar os retrocessos econômicos e sociais protagonizados pelo atual governo.
Vítimas já somos das reformas Trabalhista e da Previdência, dois documentos forjados nas ideias da extrema direita que hoje governa o Brasil. Não bastasse o fato de que, até janeiro de 2019, o Brasil deixou de arrecadar R$ 345 bilhões por sonegação, é inadmissível que os lucros e dividendos não sejam tributados neste país desde 1995, o que significa um verdadeiro atentado contra a pobreza e contra a própria administração pública. O povo paga em falta de saúde, educação e segurança, por esse imbróglio econômico incluído na legislação.
Por essas e por outras é que o governador do Maranhão cada vez mais se firma como uma liderança nacional e tem seu nome citado constantemente como candidato a presidente da República em 2022. Afinal, desde o primeiro mandato, Flávio Dino vem sendo apontado,  nacionalmente, como melhor governador do país. Ou, como diríamos, parafraseando Fernando Haddad, orgulha-nos sim, ter no governo do Maranhão um político de sua estatura, em meio a tanta miséria intelectual.

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