JM
Cunha Santos
Nesses
tempos em que visualizamos um futuro de autoritarismo no Brasil, o governador
Flávio Dino orgulha o Maranhão ao participar dos debates dos grandes temas
nacionais. É assim quando se destaca no Consórcio Interestadual de
Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, com propostas lógicas e insofismáveis
para uma Reforma Tributária Solidária, em contraposição à Reforma ora em
análise na Câmara Federal, conforme aconteceu em Natal com a reunião de 8
governadores nordestinos.
Falando
em Reforma Tributária, o professor Eduardo Pagnani, apresentou, neste encontro,
detalhes de uma alternativa à Reforma Tributária. Frisando, mais uma vez, que
os mais pobres, proporcionalmente, pagam mais impostos, visto que os tributos
indiretos, que incidem sobre o consumo, representam mais de 51 % da carga
tributária bruta do Brasil. Nesse extenuante debate sobre a carga de impostos
que incide sobre o povo brasileiro, propõem novas alíquotas para os que ganham
mais de 40 salários mínimos e a tributação de lucros e dividendos que estão
isentos, no Brasil, desde 1995, beneficiando os mais ricos, em detrimento dos
mais pobres. Flávio Dino propõe um sistema tributário que promova o combate às
desigualdades e justiça social, alertando que hoje o sistema tributário promove
a concentração de renda nas mãos de poucos, ou seja, quem ganha mais paga menos
e quem ganha menos paga mais.
É
assim também quando o governador propõe a criação de uma Frente de
centro-esquerda contra o governo Bolsonaro nas eleições municipais de 2020,
unindo PDT, PSB, PC do B, PSOL e PT, como forma de enfrentar os retrocessos
econômicos e sociais protagonizados pelo atual governo.
Vítimas
já somos das reformas Trabalhista e da Previdência, dois documentos forjados
nas ideias da extrema direita que hoje governa o Brasil. Não bastasse o fato de
que, até janeiro de 2019, o Brasil deixou de arrecadar R$ 345 bilhões por
sonegação, é inadmissível que os lucros e dividendos não sejam tributados neste
país desde 1995, o que significa um verdadeiro atentado contra a pobreza e
contra a própria administração pública. O povo paga em falta de saúde, educação
e segurança, por esse imbróglio econômico incluído na legislação.
Por essas e por outras é que o governador do
Maranhão cada vez mais se firma como uma liderança nacional e tem seu nome
citado constantemente como candidato a presidente da República em 2022. Afinal,
desde o primeiro mandato, Flávio Dino vem sendo apontado, nacionalmente, como melhor governador do
país. Ou, como diríamos, parafraseando Fernando Haddad, orgulha-nos sim, ter no
governo do Maranhão um político de sua estatura, em meio a tanta miséria intelectual.
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