2 – Sob
protestos-panelaços, Bolsonaro volta a pedir o fim do isolamento social.
3 – Igreja Católica diz
que falas de Bolsonaro e desinformação abrem caminhos para a morte.
JM
Cunha Santos
A
“Gripezinha” do presidente Jair Bolsonaro já infectou 16.195 e matou 822
pessoas no Brasil; destes, 12 mortos e 273 infectados são do Maranhão, conforme
último relatório da Secretaria de Estado da Saúde. A pandemia é mais grave nos
estados de Pernambuco (401 casos e 46 mortes); Ceará (1.374 casos e 53 mortes);
Amazonas (804 casos e 30 mortes); e Bahia (515 casos e 18 mortes).
Jair
Bolsonaro voltou a receber críticas também da Igreja Católica. O presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, (CNBB), Walmor Oliveira Azevedo
disse que a instabilidade política (provocada pelo presidente) prejudica a
resposta do país à pandemia. Documento anterior da CNBB já afirmara que o
ocupante do Palácio do Planalto ameaça a saúde pública com campanha de
desinformação. Essa manifestação foi subscrita pela Ordem dos Advogados do
Brasil, Associação Brasileira de Imprensa e Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência.
Por
outro lado, reportagem da Folha de São Paulo informa que o Brasil corre o risco
de ocorrência de epidemias simultâneas com o Coronavírus, como Dengue e
Sarampo, o que preocupa o Ministério da Saúde. Segundo o MS, em sete estados já
há incidência de Dengue em nível de epidemia.
Felizmente,
embora que em decisão ainda liminar, a Justiça brasileira decidiu que o
presidente da República não tem poder para interferir nos Estados em decisões
nas áreas da saúde, educação e comércio, o que impede o alucinado Jair
Bolsonaro de, por Decreto, acabar com o isolamento social.
Enquanto
isso, as panelas ecoaram ontem mais uma vez por todo o país, insistindo em
fritar Bolsonaro e deixa-lo em Banho Maria para não atrapalhar o combate à
epidemia no Brasil.
(Com
informações de O Globo, Folha de São Paulo e Portal 247)
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