Em reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão, o
governador Flávio Dino voltou a defender a retomada do Fundo Amazônia. Na visão
do governador, os recursos do fundo podem auxiliar os estados a atravessar a
crise econômica e fiscal, ampliada pela pandemia de coronavírus
(Covid-19).
“É uma importante ação de alocação de recursos, no
momento que se ganha ainda mais primazia, tendo em vista a escassez. Estamos
vivendo tempos complexos do ponto de vista fiscal, temos uma inevitável
retração da atividade econômica”, pontuou o governador Flávio Dino.
A declaração foi dada durante reunião do Conselho
da Amazônia, presidido por Mourão, com o Fórum de Governadores da Amazônia
Legal. Participou ainda do encontro virtual o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles.
De acordo com o vice-presidente Mourão, a Alemanha, que aporta 20% dos recursos do Fundo Amazônia, está disposta a descongelar o subsídio em novembro. Ele pediu que os estados trabalhem desde já em propostas de utilização do Fundo.
De acordo com o vice-presidente Mourão, a Alemanha, que aporta 20% dos recursos do Fundo Amazônia, está disposta a descongelar o subsídio em novembro. Ele pediu que os estados trabalhem desde já em propostas de utilização do Fundo.
“Se temos uma perspectiva positiva quanto a
retomada, que nós antecipemos os projetos. Nós já temos alguns em execução,
temos projetos já protocolados desde o ano passado no âmbito do BNDES e vamos
preparar novos projetos”, sinalizou o governador Flávio Dino.
Campanhas educativas
O governador Flávio Dino também enfatizou a
necessidade de ações educativas e preventivas para conter o desmatamento e
queimadas na região amazônica, que historicamente acontecem em maior número no
segundo semestre, período de estiagem.
“Temos desmatamento e queimadas muito fortes no
segundo semestre. Embora tenhamos colhido resultados positivos no ano
pretérito, no que se refere a redução desses patamares no Maranhão, creio que
pode ser ainda melhor, mediante a criação de ações conjuntas no terreno da
educação ambiental”, defendeu o governador.
Para o governador, teria mais efeito se a ação
fosse feita conjuntamente pelo Conselho da Amazônia, Ministério do Meio
Ambiente, Fórum de Governadores da Amazônia Legal e entidades municipalistas,
para evitar visões dissonantes e desinformação.
“Mensagens confusas se prestam a que haja ação de
oportunistas. Quando há a dissonância política, quem se aproveita é exatamente
o criminoso. Produzir uma convergência estratégica é muito importante, porque
isso dá eficiência à mensagem”, assegurou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário