Na coletiva virtual desta sexta-feira (3), o
governador Flávio Dino enfatizou dois pilares importantes no combate ao
coronavírus no Maranhão: medidas assistenciais e o cumprimento das regras
sanitárias. Ele destacou ainda os dados divulgados pelo Governo Federal que
apontam que, dentre os estados da região Nordeste, o Maranhão foi o que menos
perdeu empregos formais.
“Todo o esforço que estamos fazendo vale a pena.
Infelizmente nós ainda não vencemos o coronavírus. Hoje o quadro é bem menos
grave do que os meses anteriores. Porém, em termos nacionais, estamos muito
longe de vencer o coronavírus. Sublinho a imperatividade de que todos
observemos as regras sanitárias”, assegurou Dino.
Durante a coletiva, o governador citou que o
Maranhão permanece com a menor taxa de contágio do país. “O nosso estado
continua sendo o estado brasileiro com a menor taxa de contágio do país. Essa
semana, estudo feito pela PUC-RJ e FGV, mostra que permanecemos com a menor
taxa contágio. Estamos lutando com essa meta e sabemos que todo esforço tem
valido a pena nessa luta que é diária”, pontuou o governador.
“Estabilidade, essa é a síntese desta semana quanto
à pandemia do coronavírus no Maranhão. Os casos ativos caíram nos últimos 30
dias e nós estamos lutando para que essa tendência se mantenha. O cumprimento
das regras sanitárias é vital para o alcance dessa meta”, complementou o
governador do Maranhão.
Taxa de letalidade
O Maranhão permanece com a taxa letalidade abaixo
da média brasileira. Na coletiva, o governador mostrou gráfico sobre a relação
óbitos x comorbidades. No Maranhão, 87% das pessoas que faleceram tinham
comorbidades, como hipertensão e diabetes. Já 13% das pessoas que faleceram não
tinham histórico de comorbidades.
“Não é verdade que só morre de coronavírus quem tem
comorbidade. Mesmo que a pessoa não tenha outras patologias, ela também pode
entrar, infelizmente, nessa terrível estatística. Não há dúvida que a
probabilidade desse desfecho indesejado é maior quando estamos na presença de
outras doenças pré-existentes. Então essas pessoas precisam ter cuidados
adicionais”, demonstrou o governador.
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