terça-feira, 4 de agosto de 2020

Assembleia presta homenagem a Milson Coutinho e ao ex-prefeito de Governador Nunes Freire



A Assembleia Legislativado Maranhão prestou homenagem, na sessão plenária desta terça-feira (4), ao ex-prefeito do município de Governador Nunes Freire, Indalécio Wanderlei (PT), de 55 anos, que morreu no dia 29 do mês passado, em São Luís, e ao desembargador, professor, historiador e escritor Milson Coutinho, que faleceu na manhã de hoje, aos 81 anos.

O primeiro a solicitar um minuto de silêncio foi o deputado Zé Inácio (PT), em memória de Indalécio Wanderlei. O deputado Neto Evangelista fez a mesma solicitação, em homenagem a Milson Coutinho. O parlamentar destacou que era amigo do desembargador aposentado e de sua família.

Natural de Coelho Neto (MA), Milson Coutinho foi procurador-geral da Câmara Municipal de São Luís, em 1993, durante a administração de João Evangelista. Naquele mesmo ano, foi eleito desembargador e, posteriormente, vice-presidente e presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), bem como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Foi ainda suplente de deputado estadual (1967/1971) e um dos colaboradores do “Projeto Memória”, que reviveu a história do Poder Legislativo do Maranhão. Era também ex-presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), onde ocupou a cadeira número 15.

O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), lamentou a morte das duas figuras públicas, lembrando que Indalécio Wanderley foi um militante político respeitado, enfatizando ainda que ele teria um brilhante futuro. “"O Estado perde uma grande liderança”, assinalou.

Sobre o desembargador Milson Coutinho, Othelino disse que teve o privilégio de desfrutar de sua amizade. “O desembargador Milson Coutinho trabalhou com meu avô, Othelino Novas Alves, e com meu pai, Othelino Filho, no Jornal Pequeno, onde, juntos, empunharam a bandeira da liberdade e travaram históricas lutas pela democracia”, lembrou.

O chefe do Legislativo maranhense afirmou ainda que Milson Coutinho deixa um legado para as gerações futuras. “Era um dos homens mais cultos do Maranhão e deixou um conjunto de obras que marca a sua trajetória como escritor e, também, como presidente da Academia Maranhense de Letras. Perdemos um dos grandes nomes de nossa história”, finalizou.

O deputado César Pires (DEM) também manifestou pesar pela morte do desembargador Milson Coutinho, a quem se referiu como uma das mentes mais brilhantes do Maranhão e que deixa uma obra literária de muita relevância, além de ter sido um grande magistrado. Lembrou que ele é autor da obra sobre a Memória do Parlamento Maranhense, muito útil para pesquisadores e para toda a sociedade.


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