A Assembleia
Legislativado Maranhão prestou homenagem, na sessão plenária desta
terça-feira (4), ao ex-prefeito do município de Governador Nunes Freire,
Indalécio Wanderlei (PT), de 55 anos, que morreu no dia 29 do mês passado,
em São Luís, e ao desembargador, professor, historiador e escritor Milson
Coutinho, que faleceu na manhã de hoje, aos 81 anos.
O primeiro a solicitar um
minuto de silêncio foi o deputado Zé Inácio (PT), em memória de Indalécio
Wanderlei. O deputado Neto Evangelista fez a mesma solicitação, em
homenagem a Milson Coutinho. O parlamentar destacou que era amigo do
desembargador aposentado e de sua família.
Natural de Coelho Neto
(MA), Milson Coutinho foi procurador-geral da Câmara Municipal de São Luís, em
1993, durante a administração de João Evangelista. Naquele mesmo ano,
foi eleito desembargador e, posteriormente, vice-presidente e presidente do
Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), bem como presidente do Tribunal
Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Foi ainda suplente de deputado
estadual (1967/1971) e um dos colaboradores do “Projeto Memória”, que reviveu a
história do Poder Legislativo do Maranhão. Era também ex-presidente da Academia
Maranhense de Letras (AML), onde ocupou a cadeira número 15.
O presidente da
Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), lamentou a morte das duas
figuras públicas, lembrando que Indalécio Wanderley foi um militante
político respeitado, enfatizando ainda que ele
teria um brilhante futuro. “"O Estado perde uma grande
liderança”, assinalou.
Sobre o desembargador
Milson Coutinho, Othelino disse que teve o privilégio de desfrutar de
sua amizade. “O desembargador Milson Coutinho trabalhou com meu avô,
Othelino Novas Alves, e com meu pai, Othelino Filho, no Jornal Pequeno, onde,
juntos, empunharam a bandeira da liberdade e travaram históricas lutas pela
democracia”, lembrou.
O chefe do Legislativo maranhense
afirmou ainda que Milson Coutinho deixa um legado para as gerações
futuras. “Era um dos homens mais cultos do Maranhão e deixou um conjunto de
obras que marca a sua trajetória como escritor e, também, como presidente da
Academia Maranhense de Letras. Perdemos um dos grandes nomes de nossa
história”, finalizou.
O deputado César Pires
(DEM) também manifestou pesar pela morte do desembargador Milson Coutinho,
a quem se referiu como uma das mentes mais brilhantes do Maranhão e que deixa
uma obra literária de muita relevância, além de ter sido um grande magistrado.
Lembrou que ele é autor da obra sobre a Memória do Parlamento Maranhense,
muito útil para pesquisadores e para toda a sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário