Fatos vêm à tona no momento em que o governo recusa também a Sputnik V e faltam vacinas para a segunda dose em diversos estados. Nenhum brasileiro pode dormir tranquilo enquanto Bolsonaro permanecer na Presidência da República.
JM
Cunha Santos
Repito:
nenhum brasileiro vai poder dormir em paz enquanto Jair Bolsonaro for
presidente do Brasil. Com a recente negação da Sputnik V, já são 11 vezes que
o governo recusa ofertas de vacinas para o país, conforme denúncias que já
chegaram à CPI da Pandemia e matéria do Portal G1, assinada pelo jornalista
Octavio Guedes.
Somente
a Coronavac foi rejeitada seis vezes. Em três delas, a iniciativa de oferta
partiu do diretor do Instituto Butantan, Bruno Covas. As duas primeiras, em 30
de julho e 18 de agosto, simplesmente ficaram sem respostas. A proposta de
compra da vacina foi entregue, inclusive, em mãos do próprio ministro da Saúde,
Eduardo Pazuello e o Butantan promoveu palestras e conferências sobre a
Coronavac. Nem assim houve resposta positiva do governo brasileiro.
O
próprio Jair Bolsonaro negaria, por duas vezes, a participação do Brasil no
Covax Facility, consórcio liderado pela Organização Mundial de Saúde para que
todos os países tivessem acesso a vacinas de forma justa e igualitária
independente de suas condições financeiras. Era abril de 2020 e o consórcio
oferecia um portfólio de 8 vacinas diferentes, mas o Brasil não assinou.
Vem
em seguida os casos das vacinas da farmacêutica Pfizer e da Janssen. Depois de
o Brasil ter recusado uma oferta de 70 milhões de vacinas da Pfizer, o
ex-ministro Eduardo Pazuello afirmou ter assinado contratos para aquisição de
100 milhões de vacinas da Pfizer e 38 milhões de vacinas da Janssen. Era
mentira.
E
vem agora o estranhíssimo caso da vacina Sputnik V, a segunda mais aprovada por
órgãos sanitários no mundo e com 97,6 % de eficácia, segundo dados de 3,8
milhões de russos que tomaram a vacina. Quando o Consórcio de Governadores do
Nordeste e o Consórcio de Governadores da Amazônia estavam a ponto de adquirir
37 milhões de doses da Sputnik V, mais uma vez o governo Bolsonaro, desta feita
através da Anvisa, recusa, comemorando, com uma placa nas mãos do próprio
presidente da República que diz “CPF CANCELADO”, os 400 mil mortos da covid-19
no Brasil.
E
para fechar o cerco de ameaças do governo à vacinação dos brasileiros, o
ministro Paulo Guedes, seguindo o extenso calendário de insultos do ex-ministro
das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo ao povo chinês e do próprio
Jair Bolsonaro, acaba de afirmar que “A China inventou o vírus da covid-19”. E
recebemos do diplomata chinês Yang Waming a resposta de que ATÉ O MOMENTO, a
China é o principal fornecedor de vacinas e insumos ao Brasil, 95 % do total, e
que a Coronavac representa 84 % das vacinas aplicadas no Brasil. ATÉ O MOMENTO
significa simplesmente que o Brasil pode ficar sem a vacina chinesa e sem os
insumos que garantem sua produção aqui no país.
Teu c... blogueiro babaca !!!!
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